Prêmio BNDES de Economia: O 3º lugar foi para Guilherme Santos Mello (Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP) - Tese nº 18 – “Os Derivativos e a crise Subprime: O capitalismo em sua ‘quarta dimensão’
SAIBA MAIS
O CFA Institute Research Challenge é uma competição em que estudantes de instituições de ensino preparam um relatório de análise de uma companhia
aberta escolhida pela CFA Society Brazil (CFASB).
O CFA Institute Research Challenge organizado pela CFASB é a etapa local de um evento ainda maior, disputado globalmente. Em sua edição 2013-2014 esta competição contou com a participação de mais de 825 instituições de ensino e mais de 3.700 alunos, representando 58 países.
O grupo da UNICAMP ficou em 3º Lugar nessa edição e alunos que participaram foram:
Ana Luiza Nogueira - IE/UNICAMP
Vitor Martins Peralva - IE/UNICAMP
David Schwob - IE/UNICAMP
Guilherme de Souza - FEM/UNICAMP
André Petrachini - FEM/UNICAMP
Este trabalho apresenta um estudo comparativo de métodos de medida de risco de mercado, o Value-at-Risk. Por meio do estudo de três métodos diferentes de cálculo, o método de Simulação Histórica (MSH), o método de Médias Móveis (EQMA) e o método de Suavizamento Exponencial (EWMA), o trabalho busca aplicar estes modelos em uma carteira fictícia composta pelas maiores empresas presentes no Índice Bovespa (IBOVESPA). Com os resultados das estimações dos Value-at-Risk, métodos de backtesting são aplicados com o intuito de analisar qual dos modelos estudados é o mais eficiente para a gestão de risco em carteiras de ações nacionais. O backtesting sugere que o modelo EWMA é mais adequado para a estimação do VAR quando comparado aos outros modelos analisados.
Download do Artigo - Versão Completa (Autor: Gustavo M. Finoto)
Orlando Carlos Furlan, Assistente Técnico de Unidade (ATU) do Instituto de Economia (IE) da Unicamp, convive com a Universidade há algumas décadas. Com 12 anos já cortava as ruas do campus distribuindo ou buscando correspondências, atributos da função de office-boy. Aos 55, realiza, enfim, um sonho: transformar em livro experiências de vida pessoal e profissional. Atitude vencedora: faz toda a diferença será lançado no dia 17 de abril, às 16 horas, no Auditório Zeferino Vaz do IE, onde Furlan atua há 33 anos (desde 1993 como ATU). No livro, o autor desafia o leitor a desenvolver atitudes vencedoras e conquistar o sucesso que tanto almeja. Furlan explica as origens da atitude e o que ela pode fazer ou não pelas pessoas. Detalha ainda os obstáculos à atitude e finaliza com o capítulo "Mudando de atitude por meio de suas escolhas". Atitude vencedora: faz toda a diferença foi patrocinado pelo Grupo Gestor de Benefícios Sociais (GGBS) da Unicamp, através de edital público em 2014.
“Sou uma prova inconteste que as atitudes pró-ativas, somadas ao desejo de crescimento, experiência e competência, abrem oportunidades únicas para todos que desejam ser autores do seu processo de mudança”, explica Orlando, referindo-se à sua história. O escritor trabalhou fora da Unicamp depois da primeira experiência aqui e retornou convidado pelo professor José Graziano da Silva, hoje presidente da FAO, em Roma. Sua função: datilógrafo. Com empenho, determinação e disposição, logo se diferenciou dos demais por conta de sua produtividade. O reconhecimento rápido proporcionou a contratação pela Unicamp em uma função superior. Com a criação do Instituto de Economia, foi convidado, juntamente com 16 colegas, a fazer parte da equipe inicial de servidores. No momento apenas Furlan continua na ativa. “Posso afirmar que, com frequência, nossa atitude é a única diferença entre sucesso e fracasso”, diz.
Para chegar ao livro e palestras na Universidade e fora dela, Orlando deu aulas no ensino superior como professor. “É uma experiência mágica, pois o professor nunca morre e deixa sua marca em seus alunos”. As palestras, pelo menos 50, vieram a partir de Simpósio dos Profissionais da Unicamp, onde chegou a dar três minicursos. Baseado em Victor Frankl, que diz que “a última das liberdades humanas é escolher a atitude em qualquer circunstância”, Orlando resolveu crescer, lutar e vencer. O livro foi um processo constante de auto-conhecimento e auto-ajuda literalmente.
Os principais combustíveis para veículos leves no Brasil são a gasolina C - que é uma mistura da gasolina A, resultante da destilação fracionada do petróleo e do etanol anidro – e o etanol hidratado. Por esta importância, criou - se um arcabouço institucional para orientar e regular o funcionamento das atividades do setor de combustíveis, inicialmente para a gasolina, tendo sido o etanol hidratado contemplado por tal dispositivo em 2011. A partir de 2003, houve o surgimento, no Brasil, dos veículos flex - fuel, popularmente conhecidos como “bicombustíveis”. Com isto, vislumbrou - se a possibilidade de ativação de um fator adicional para a regulação dos preços dos combustíveis veiculares: o aumento do poder do consumidor em definir qual dos combustíveis poderia utilizar, conforme a disposição dos preços dos mesmos.
Um dos efeitos do crescimento da frota flex - fuel foi o aumento da produção e dos investimentos no etanol (em especial o da cana de açúcar) como uma alternativa plausível ao combustível mais utilizado (gasolina C), quando não, assumindo este posto. Esperava-se que a formação dos preços dos combustíveis fosse menos dependente de seus custos de produção e distribuição e pudesse ser mais influenciada por uma pressão da demanda do consumidor. Entretanto, o aumento em larga escala da frota bicombustível em circulação no Brasil nos últimos anos acabou não tendo sido o fator de determinação dos preços dos combustíveis veiculares que se era esperado. A explicação disto está em fatores externos à indústria automotiva, ligados às estruturas da cadeia produtiva do petróleo e do etanol, principalmente à questão do grande aumento dos preços internacionais do petróleo e do etanol hidratado no mercado internacional nos últimos anos.
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