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Autor: Fernando Nogueira da Costa

A repartição da renda é a maneira como se distribui, entre os participantes do processo de produção, o valor agregado nessa atividade. É tradicionalmente estudada sob o ponto de vista de uma distribuição funcional, isto é, a repartição da renda segundo os fatores de produção: trabalho, capital e recursos naturais. Ela se realiza através de pagamento de salário, juro, lucro e aluguel ou renda da terra.

Já a riqueza é definida pelo conjunto de bens e direitos (de propriedade) capazes de propiciarem ganhos de capital por sua valorização, ou seja, pelo diferencial entre o preço de aquisição e o preço de venda. Muitas vezes se confunde o conceito de riqueza nacional, utilizado pelos economistas clássicos, como Adam Smith, em sua obra A Riqueza das Nações, com o produto social, apropriado de forma diversa pelos indivíduos em determinada estrutura social.

A participação de cada indivíduo na riqueza social depende, dentro dessa tradição, do nível de renda individual. Mas este é um fluxo. Logo depois de recebido, é transformado em estoque, seja saldo monetário, seja saldo financeiro.

A partir de seu estoque líquido de riqueza o indivíduo toma decisões de gastos, aplicações, ou mesmo de alavancagem financeira através de empréstimo. A riqueza é o valor dos ativos físicos e financeiros menos as dívidas.

Riqueza pode ser tangível ou intangível. Os bens tangíveis podem ser percebidos pelo tato, são corpóreos, palpáveis. Geralmente, possuem mercado secundário organizado. Isto é suficiente para seu apreçamento ser entendido de maneira objetiva ou definida.

Porém, a valorização da riqueza intangível é subjetiva ou indefinida, de maneira a ser percebida por todos. Ela elude a percepção ou o entendimento dos não especialistas. Eles não são profundos conhecedores de, por exemplo, obras de arte, cavalos de raça, automóveis de colecionador, vinhos etc.

A avaliação, nesse caso, depende de experts ou de leilões. O valor de mercado é atribuído (ou objetivado) pelo resultado desse confronto de subjetividades.

Esta Cartilha de Finanças Pessoais ensina os primeiros rudimentos de leitura nessa área de conhecimento. É uma compilação elementar de Educação Financeira. Orienta um padrão de comportamento ou uma maneira de ser.

Seu objetivo é ser um guia didático para o Curso de Finanças Comportamentais para Trabalhadores. Pretende contribuir para o planejamento da vida financeira de seus leitores.

Esta é sua terceira edição revista, com fatos e dados atualizados e um novo capítulo: Planejamento da Sucessão Patrimonial.