Paula Montagner | Le Monde Diplomatique Brasil 

 

Quando a pandemia de Covid-19 alcançou o Brasil no primeiro trimestre de 2020, a economia não mostrava crescimento sustentável e o mercado de trabalho não estava conseguindo gerar empregos, como havia prometido a reforma trabalhista. De fato, já acumulava taxas de desemprego muito elevadas e crescimento da subutilização da mão-de-obra e da informalidade.

Segundo os dados anuais da Pnad Continua[1], o número estimado de trabalhadores que faziam contribuição ao INSS[2] em 2019 (58,7 milhões de trabalhadores), era menor que a observada em 2016 (59 milhões). Houve crescimento apenas para os informais, isto é, os trabalhadores sem contribuição ao INSS, que no mesmo período aumentaram 3,7 milhões (34,7 milhões em 2019).

 

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