Jose Sergio Gabrielli de Azevedo | Diplomatique Brasil
Os preços do petróleo tiveram nos últimos dias uma das maiores quedas de sua história, com repercussões claras sobre os mercados financeiros e as perspectivas de crescimento mundial. Os impactos mostram a importância estratégica desse produto e seus efeitos sobre a organização produtiva e financeira do mundo. Choram, entre outros, os ideólogos do petróleo como “commodity qualquer”, que precisa ser tirado do subsolo o mais rápido possível. Entendem os que consideram o petróleo como elemento fundamental da diplomacia e da guerra, principalmente das grandes potências.
A violenta queda dos preços do petróleo tem múltiplas causas, mas sua utilização geopolítica é uma das principais causas motivadoras dos movimentos recentes. Podem ser citados como fenômenos relevantes para o entendimento desta queda, entre outros, os seguintes: 1) Colapso dos acordos Rússia e Opep no final da semana, depois de três anos de acordo para controlar a oferta de petróleo; 2) Demanda contraída (e ainda mais pelo efeito do coronavírus); e 3) Outros países exportadores fora da Opep conseguirão continuar exportando a preços mais baixos?
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