Gabriel Galípolo e Luiz G. Belluzzo | Valor
Entre as sanções anunciadas no dia 26 de fevereiro para isolar a Rússia do sistema financeiro internacional, concentraram as atenções a remoção de bancos russos selecionados do SWIFT e as medidas restritivas para impedir o BC russo de usar suas reservas internacionais.
Não é a primeira vez que o SWIFT é utilizado como instrumento de poder geopolítico. Em 2006, o sistema foi alvo de divergências envolvendo EUA e União Europeia, após a descoberta do chamado “acordo swift”. Por meio de um software, os EUA acessam a base de dados (informações confidenciais) sobre transferências bancárias, sem o conhecimento de bancos e seus clientes, em um esforço secreto do “Terrorist Finance Tracking Program”, criado pela política de “Guerra ao Terror” da administração Bush.
Ainda em 2006, o governo belga (o SWIFT é sediado em Bruxelas) declarou que o acordo violava as leis do país e da UE. Em 11 de fevereiro de 2010 o “acordo swift” foi rejeitado pelo Parlamento Europeu, com a perda de seus efeitos jurídicos na Europa para preservar os direitos dos cidadãos europeus.
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