MÍDIA
Rodrigo Martins | Da Carta Capital
As propostas de emenda à Constituição que tramitam no Congresso, inclusive as encaminhadas pelo Executivo, limitam-se a simplificar a cobrança de impostos que incidem sobre o consumo, sem aumentar a capacidade de arrecadação do Estado nem combater os mecanismos que favorecem a concentração de renda e patrimônio no País.
“Se essa proposta era insuficiente e injusta antes da crise do coronavírus, agora ela se tornou absolutamente anacrônica”, avalia o economista Eduardo Fagnani, professor da Unicamp e coordenador do recém-divulgado estudo “Tributar os super-ricos para reconstruir o Brasil”.
O documento é uma iniciativa de entidades representativas dos auditores fiscais que integram o projeto da Reforma Tributária Solidária, como AFD, Anfip, Fenafisco, IJF e dez delegacias regionais do Sindifisco.
Na entrevista a seguir, Fagnani explica as diretrizes da proposta que, segundo o grupo, seria capaz de gerar um acréscimo na arrecadação de 292 bilhões de reais para financiar o Estado.
Leia a entrevista aqui.