MÍDIA

 

André Catto | G1

 

A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou na semana passada o projeto de lei que prevê a privatização da Sabesp, em uma vitória simbólica do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) — que sancionou a lei já na última sexta-feira (8).

O texto de autoria do governo de São Paulo trata da redução da participação acionária do estado na companhia de saneamento básico. O objetivo é que o governo deixe de ser o controlador da Sabesp, alterando o regime jurídico da empresa de estatal para privado.

O professor Marco Antonio Rocha, do Instituto de Economia da Unicamp, pondera que os recursos poderiam ajudar a manter os preços inalterados em um primeiro momento, mas é algo que dependerá de sua sustentabilidade ao longo do tempo.

"No curto prazo, poderia haver certa redução da tarifa. Mas nós ainda não sabemos o volume real de capitalização desse fundo e o quanto isso significaria em termos de subsídio", diz. O professor da Unicamp explica que, por isso, com o passar dos anos a tendência pode até ser contrária: de encarecimento.

"Uma empresa privada é exigida, por exemplo, em termos de distribuição de resultados. Já uma empresa pública é muito menos cobrada nesse sentido. É uma questão que pode criar problemas relativos à continuidade e à qualidade dos serviços, inclusive ao custo da tarifa", afirma.

 

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