O vazamento recente dos 13,5 milhões de documentos financeiros (Paradise Papers) pertencentes ao escritório de advocacia Appleby, especializado nos empreendimentos em offshores, revelou mais um escandaloso modo de ser dos ricos no mundo atual. Pela globalização neoliberal, a unificação dos ricos em torno de uma classe superior cosmopolita e sem mais senso comunitário se tornou realidade incontestável.
Apesar de sua constituição heterogênea, compreendendo enriquecidos originários de distintas fontes, desde artistas e desportistas, mas fundamentalmente concentrado nos vitoriosos da globalização enquanto banqueiros, empresários e seus operadores nacionais (políticos, consultores, gestores financeiros, propagandistas midiáticos, entre outros). Em conformidade com Paradise Papers, que mesmo registrando nomes conhecidos como o cantor Bono e o campeão de Formula 1, Lewis Hamilton, destacam-se empresários das grandes corporações transnacionais como pertencentes, por exemplo, da Gafa (Google, Aplle, Facebook e Amazon), entre outros ricaços, acompanhados dos seus “testas de ferro nacionais” a liderarem a plutocracia internacionalizada.
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