MÍDIA

Marcos Carrieri | Agência de Notícias Brasil-Árabe

São Paulo – Após registrar mínimas de US$ 20 em 2020, o preço do petróleo voltou a subir neste ano e já chega ao patamar de US$ 70, considerando-se a cotação do barril tipo Brent, negociado na Bolsa de Londres. Se, por um lado, ajuda os grandes exportadores árabes a equilibrar suas finanças, por outro onera quem importa. O Brasil produz petróleo, mas como não tem capacidade de refino para o seu óleo cru, acaba sendo um grande importador.

De acordo com o analista da Terra Investimentos, Régis Chinchila, um dos motivos para os preços em alta é o corte de produção anunciado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados, como a Rússia, no grupo conhecido como Opep+. Alguns integrantes da Opep são árabes, como Argélia, Líbia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Iraque e Catar. Esse, porém, não é o único motivo.

Professor do Instituto de Economia da Universidade de Campinas (Unicamp) e pesquisador do Núcleo de Economia Industrial e da Tecnologia da Unicamp, Marco Antonio Rocha avalia que o aumento no preço do petróleo é positivo para os países árabes produtores e exportadores porque traz dinheiro para suas economias e alivia a pressão gerada por aumento de custos. “Oferece um alívio no curto prazo, sobretudo na forma de superávit comercial em um momento em que é preciso importar insumos para combater a pandemia, importar vacina, cuidar da população”, diz.

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