MÍDIA
Walter Belik e José Graziano da Silva | Valor
Um dos maiores ensinamentos que podemos extrair da luta pelo Direito Humano à Alimentação Adequada é que quem acaba com a fome não são os governos de plantão, mas uma sociedade organizada que decide não mais compactuar com essa chaga milenar que aflige a humanidade desde a sua mais remota origem.
Para isso se constituem políticas de Estado, como é caso da Segurança Alimentar e Nutricional (SAN), com dotações orçamentárias compatíveis com a magnitude do desafio, não sujeitas ao humor dos seus governantes temporários.
O Brasil seguiu esse caminho nos primeiros anos deste século e até inseriu na sua Constituição esse direito de todos à alimentação adequada, transformando em leis algumas políticas públicas que se tornaram referências mundiais no combate à fome e desnutrição, como é o caso da merenda escolar com compras da agricultura familiar e do recém extinto Programa Bolsa Família, apenas para citar um par de exemplos.
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