Utilizar conceitos abstratos para analisar a atual crise dos combustíveis no Brasil parece, em princípio, inapropriado. Todavia, quando se lê o que a mídia tem publicado sobre o assunto, mesmo as análises críticas, a opção parece ser correta.
Falta à maioria das apreciações um fio condutor, um elemento analítico que una os fatos e produza uma interpretação sobre os mesmos. Por esta razão, referir-se à financeirização da gestão da Petrobras e, particularmente, à observância radical do primado do acionista como elemento crucial da definição da governança da empresa, soa apropriado.
A política de preços, de reajustes instantâneos colados às mudanças das cotações internacionais, é apenas parte de um conjunto de medidas tomadas pela atual administração da empresa e que vão na direção da sua financeirização.
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