MÍDIA
João Sorima Neto | O Globo
O abono salarial, pago a trabalhadores formais que ganham até dois salários mínimos, funcionando como um décimo quarto, não se justifica mais atualmente, diz o economista Fabio Giambiagi, na sua coluna na última sexta-feira. ao trazer mais um tema que deverá ser tratado em 2023.
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Para Giambiagi, o abono não reduz desemprego porque quem recebe está empregado. Também não combate a miséria porque quem ganha o abono não está entre os 20% mais pobres. E não reduz a informalidade porque quem recebe o benefício está no mercado formal.
Simone Deos, professora da Unicamp e pesquisadora do Cebri, Vitor Filgueiras, professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e vice-presidente da Associação Brasileira de Estudos do Trabalho, e Vladimir Maciel, coordenador do Centro Mackenzie de Liberdade Econômica, mostram suas visões.
Vai emprobrecer uma população já pobre
Retirar os recursos alocados para pagar abono salarial para uma parcela de trabalhadores, que ganha até dois salários mínimos, e direcioná-los para quem trabalha informalmente é uma proposição que apela ao bom senso e até à sensibilidade das pessoas. A primeira reação é dizer sim, vamos tirar um pouquinho daqueles que têm mais e dar para aqueles que têm menos.
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