MÍDIA
Guilherme Mello | Instituto para Reforma das Relações entre Estado e Empresa
A crise econômica provocada pela pandemia da COVID-19 implicou na destruição de alguns mitos econômicos, como o de que o Estado não tem dinheiro. Mundo afora, países com situações fiscais bastante distintas se mostraram capazes de financiar os gastos decorrentes do enfrentamento da crise sanitária, social e econômica, ampliando seus déficits e suas dívidas.
No Brasil, no entanto, o mito sobreviveu. O teto de gastos, aprovado ainda durante o governo Temer, partia do pressuposto de que o Estado brasileiro estava quebrado, à beira da insolvência, e que a contenção dos gastos seria a única maneira de salvá-lo da bancarrota.
Seus defensores afirmavam que, através da promessa de uma “austeridade permanente”, a confiança dos investidores voltaria, impulsionando o investimento privado. Menos gastos, menos juros, mais investimento, mais crescimento e mais emprego: esse era o roteiro imaginado.
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