MÍDIA
Ana Luíza Matos de Oliveira, Guilherme Mello, Grazielle David e Pedro Rossi | Na Folha de São Paulo
A crise do coronavírus tem produzido um aparente consenso sobre a necessidade de aumento dos gastos públicos. Vários economistas que se mantinham firmes na defesa da austeridade fiscal hoje defendem o “keynesianismo de guerra” diante da ameaça sanitária e recessiva. Em poucas semanas o gasto público passou do grande problema do Brasil para a principal solução. Mas, por detrás das aparências, há divergências que precisam ser explicitadas para o bem do debate público.
A maioria dos economistas está de acordo com a necessidade de implementação de medidas urgentes para enfrentar a crise, como a adoção de uma renda básica emergencial, maiores gastos com saúde, o apoio do Estado às empresas e trabalhadores, assim como a expansão do crédito. Mas o consenso para por aí.
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