Eduardo Fagnani possui graduação em Economia pela Universidade de São Paulo (1976), Mestrado em Ciência Política pela Universidade Estadual de Campinas (1985) e Doutorado em Ciência Econômica pela Universidade Estadual de Campinas (2005). Atualmente é professor do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (IE/UNICAMP), pesquisador do Centro de Estudos Sindicais e do Trabalho (CESIT/IE-UNICAMP) e coordenador da rede Plataforma Política Social – Agenda para o Desenvolvimento. Entre seus trabalhos como autor, os mais notórios são “A Implosão das pontes para o desenvolvimento” e o atual “Previdência: reformar para excluir”. “A Seguridade também reduz a desigualdade da renda. Estudos sobre a incidência da política fiscal na distribuição da renda realizados pela Cepal revelam que, após a tributação direta e o gasto social, o coeficiente de Gini no Brasil declina 16,4 pontos percentuais (patamar superior ao verificado nos demais países as América Latina) em função das transferências monetárias da Seguridade Social (Saúde, Previdência e Assistência Social), seguido pela educação. A contribuição dos impostos na redução das desigualdades é praticamente nula. (…) O Chile foi o primeiro país do mundo a privatizar a Previdência, em 1981, no governo de Augusto Pinochet, por influência do liberal Milton Friedman”, afirma o cientista social e professor da Unicamp.