MÍDIA

Carlos Drummond | Carta Capital

Com desempenho pífio, o ministro da Economia, Paulo Guedes, engaja-se cada vez mais na campanha de reeleição de Bolsonaro e recorre ao mesmo roteiro do chefe, de uso sistemático da agressividade e da falácia como métodos de exercício do poder. É o que sugerem tanto o seu ataque violento ao IBGE, na sexta-feira 30, pouco depois de a instituição divulgar dados negativos do desemprego, quanto a nota técnica publicada três dias antes pela Secretaria de Política Econômica da pasta, a respeito da recuperação da economia, apresentada como “mais rápida e melhor” que as anteriores.

Questionado sobre a taxa de desemprego do trimestre encerrado em maio, de 14,6%, o que corresponde a 14,8 milhões de desempregados, e a respeito da taxa de informalidade, de 40% da população ocupada, ou 34,7 milhões de trabalhadores, Guedes disse que “o IBGE está na idade da pedra lascada”. O ministro não levou em conta que o altíssimo desemprego resulta da sua política de austeridade radical, nem que o órgão está sob a responsabilidade do seu ministério, muito menos que o estrangulamento dos recursos destinados à instituição tem a ver com o teto de gastos que ele tanto defende.

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