MÍDIA

 

A queda do desemprego ao menor nível desde 2014 e o volume recorde de profissionais ocupados no Brasil têm sido determinante para a evolução do salário dos brasileiros.

O que aconteceu

O desemprego no Brasil recuou a 7,1% no trimestre finalizado em maio. A menor taxa para o período desde 2014 vem acompanhada pelo aumento do salário médio da população para R$ 3.281, maior valor desde outubro de 2021 (R$ 3.194), mostram dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Contribui para o cenário o número recorde de pessoas ocupadas (101,3 milhões). Já no modelo dos trabalhos, o total de profissionais com carteira assinada alcançou 38,3 milhões e também figura no maior patamar da série, iniciada em 2012. O vínculo formal tende a oferecer remunerações mais altas do que as pagas aos trabalhadores sem carteira e por conta própria.

"Sempre que há uma expansão no número de contratações, isso acaba se revertendo na melhora das remunerações, porque os empregadores passam a oferecer melhores salários para os novos contratados", Marcelo Manzano, professor do Instituto de Economia da Unicamp.

 

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