MÍDIA

Daniele Madureira e Lucas Bombana | Folha de SP

 

O anúncio feito nesta quinta-feira (22) pelo futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), a respeito dos novos integrantes da sua equipe técnica dividiu especialistas. Para alguns, a nomeação de Rogério Ceron (Tesouro Nacional), Robinson Barreirinhas (Receita Federal), Guilherme Mello (Política Econômica) e Marcos Barbosa Pinto (Reformas) parece um repeteco do governo Dilma Rousseff (PT), de viés desenvolvimentista, o que causa calafrios ao mercado financeiro.

Para outros, no entanto, os nomes anunciados por Haddad até agora —que incluem Bernard Appy como secretário especial para a reforma tributária e Gabriel Galípolo como secretário-executivo— têm qualificação suficiente para garantir uma boa interlocução com o mercado financeiro. Além disso, por serem jovens em sua maioria, podem propor novas soluções no setor público.

"A política econômica alinhada aos anseios do mercado financeiro, adotada nos últimos dois governos [Michel Temer e Jair Bolsonaro], se mostrou um fracasso para as políticas públicas", diz André Biancarelli, diretor do Instituto de Economia da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).

Segundo ele, a ausência do estado em áreas fundamentais, como educação e saúde, vai continuar repercutindo por muito tempo na economia.

 

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