MÍDIA
Luana Melody Brasil | O Tempo
As recorrentes ameaças de ruptura institucional e ataques do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), à Corte do Supremo Tribunal Federal (STF), somada à convocação das forças de segurança nacional para atos de apoio ao governo federal no feriado do dia 7 de setembro, tem colocado a crise institucional e a defesa da democracia na agenda de discussões e discursos políticos.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), reiterou que “a democracia é inegociável”, em pronunciamento após reunião com governadores na manhã da quinta-feira (2/9). “Há um aspecto que é para todos nós inegociável. Não se negocia a democracia, democracia é uma realidade, o Estado de Direito é uma realidade. A sociedade já assimilou esses conceitos e valores nacionais, de modo que estaremos todos unidos nesse propósito”, salientou Pacheco.
Na avaliação do economista José Dari Krein, professor do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e pesquisador do Centro de Estudos Sindicais e Economia do Trabalho (Cesit), ao passo que alimenta o conflito entre os Poderes para agradar aliados, o presidente da República se desgasta politicamente perante a sociedade.
“O governo não está apresentando resultados econômicos. Ao criar instabilidades e consequentemente perder apoio, o que percebemos é que o presidente não vai entregar o que prometeu na campanha. O clima de instabilidade é fatal para os ânimos dos agentes econômicos”, reforça o economista.
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