Economistas ortodoxos criticam os autores heterodoxos porque, supostamente, subscreveriam o modelo de formação de hábito, que sugere que o consumo não responde às elevações da renda que sejam percebidas como permanentes, como sugerido pelo modelo tradicional. Os “dissidentes da corrente principal” (sic) achariam que há um componente do consumo associado ao hábito.
Na verdade, hábito é muito distinto do impulso emocional que a heterodoxia contemporânea pesquisa. O desejo de consumo pode ser comparado a um novo caso de amor narcisista: se ver belo aos olhos de outro. Quem disse isso foi o sociólogo inglês Colin Campbell, estudioso das mudanças culturais, religiosas e sociológicas do consumo no livro “The romantic ethic and the spririt of modern consumerism”.
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