Mesmo se houver divergências entre os ministros que integram o Supremo Tribunal Federal (STF), a presidente Cármen Lúcia irá propor reajuste salarial zero, em 2019, aos 11 magistrados da Corte.

Já é esperada a reação contrária de pelo menos três colegas – Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio Mello e Luiz Fux. Eles reclamam que não têm aumento desde 2015. No ano passado, foram vencidos por 8 x 3, placar que manteve os salários congelados por proposta da ministra.

Se o reajuste for aprovado, além do impacto de R$ 3 bilhões, setores como a saúde e a educação devem sofrer diretamente, avalia o professor Francisco Lopreato, do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) “Vão cortar nos setores em que é mais fácil cortar para adequar os novos limites do teto de gastos. No caso do Judiciário, essa força é muito maior. Eles têm poder autônomo. Decidem para eles mesmo. E o governo federal não interfere”, comparou.

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