MÍDIA

 

A professora Luiza Nassif, do Instituto de Economia da Unicamp, critica a percepção de que benefícios fiscais concedidos às camadas mais ricas não são considerados gastos públicos. Ela argumenta que essa visão distorcida perpetua a desigualdade social no Brasil, pois, enquanto cortes orçamentários afetam programas sociais voltados às classes menos favorecidas, incentivos fiscais para os mais ricos permanecem intocados. Nassif destaca que essa lógica reforça privilégios e amplia disparidades econômicas, sugerindo que é necessário repensar as políticas fiscais para promover uma distribuição mais equitativa dos recursos públicos. Ela enfatiza a importância de uma reforma tributária que inclua a tributação de dividendos e grandes fortunas, visando reduzir as desigualdades e financiar políticas públicas que beneficiem a maioria da população. Além disso, Nassif aponta que a falta de transparência na concessão desses benefícios fiscais dificulta o controle social e a avaliação de sua eficácia, tornando urgente a implementação de mecanismos que permitam à sociedade acompanhar e fiscalizar a destinação dos recursos públicos. Ela também ressalta que a manutenção desses privilégios fiscais para os mais ricos contrasta com a rigidez fiscal imposta aos gastos sociais, evidenciando uma inversão de prioridades que compromete o desenvolvimento econômico inclusivo e sustentável do país.

 

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