MÍDIA

 

A reportagem do UOL destaca os impactos da reforma trabalhista, aprovada em 2017, que alterou mais de cem pontos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). A reforma prometia criar milhões de empregos, mas, sete anos depois, uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (FGV-Ibre) revela que 67,7% dos trabalhadores autônomos desejam um emprego formal com carteira assinada. Esse desejo é mais acentuado entre os autônomos de baixa renda. A insegurança financeira e a oscilação da renda são grandes preocupações para os informais.

 

Participação do Professor José Dari Krein:

 

José Dari Krein, professor de economia da Unicamp e doutor em economia social do trabalho, critica a reforma trabalhista, argumentando que ela enfraqueceu sindicatos, limitou o acesso à justiça para trabalhadores e desequilibrou as relações de poder no mercado de trabalho, aumentando a vulnerabilidade e a precarização do emprego. Krein também observa que, embora o emprego com carteira assinada não seja ideal, ele oferece benefícios que a informalidade não garante. Além disso, ele afirma que a queda do desemprego nos últimos anos se deve mais à recuperação pós-pandemia e ao aumento do salário mínimo do que à reforma trabalhista.

 

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