MÍDIA

 

Marcio Pochmann | IHU Unissinos

 

Nesta entrevista, o economista Marcio Pochmann fala sobre as transformações pelas quais passa o mundo do trabalho, com a era digital, na qual os países estão divididos entre os que produzem bens e serviços digitais e os que os consomem. Nesse cenário, em que o Brasil se encontra como um grande importador desses bens e serviços, segundo o economista, a reversão das atuais condições precárias de trabalho será possível caso seja “estabelecido um outro horizonte de expansão da produção, olhando justamente na disputa em torno das novas tecnologias, bem com uma nova CLT digital”.

Para ele a ideia de futuro parece que foi sendo desconstituída, estrategicamente pela elite do país, o que acaba com o sonho e a utopia. “As pessoas estão sem visão de futuro e circunscritas basicamente a sua sobrevivência.”

Para ele a ideia de futuro parece que foi sendo desconstituída, estrategicamente pela elite do país, o que acaba com o sonho e a utopia. “As pessoas estão sem visão de futuro e circunscritas basicamente a sua sobrevivência.”

Pochmann é professor da UFABC e da Unicamp e presidente do Instituto Lula. Foi presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e da Fundação Perseu Abramo (FPA), além de secretário municipal do Desenvolvimento, Trabalho e Solidariedade de São Paulo. Autor de Neocolonialismo à Espreita: mudanças estruturais na sociedade brasileira (Editora Sesc) e de A Grande Desistência Histórica e o Fim da Sociedade Industrial (Editora Ideias & Letras), entre mais de sessenta livros publicados.

 

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