A Previdência é item da “ambiciosa agenda de reformas para a modernização do Brasil” exigida pelo poder econômico. Para capturar também esses recursos da sociedade, os detentores da riqueza têm de rasgar o pacto social selado em 1988 e destruir o embrionário Estado Social. Essa ofensiva começou há mais de 30 anos. O golpe parlamentar ao qual assistimos hoje é o fecho da mesma ofensiva. Hoje, o governo aposta no vale-tudo: interdita o debate, desqualifica os interlocutores, despreza o conhecimento técnico, faz propaganda enganosa, compra votos. E faz terror econômico.
Ao contrário do que rezam pós-verdades amplamente difundidas, a previdência do setor privado, que atende mais de 35 milhões de famílias que, em média, recebem aposentadoria inferior a dois salários mínimos, (i) exige, sim, idade mínima; e (ii) a questão das “aposentadorias precoces” está equacionada desde 2015 (Lei nº 13.183).
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