ARTIGO ACADÊMICO
Carlos Alberto Cordovano Vieira | Revista Fim do Mundo
O presente trabalho procura examinar a passagem das crises cíclicas, por meio das quais o capitalismo se desenvolveu no curso de sua história, ao limiar da década de 1970, quando o paroxismo de seu próprio desenvolvimento engendrou uma crise estrutural. No exame das crises cíclicas, partimos das pistas polissêmicas deixadas pela obra inacabada de Marx, sugerindo que ali também se encontra uma chave para se perscrutar a crise contemporânea e os limites históricos do capital. Entre o século XIX e o século XXI, o debate clássico em torno do imperialismo no século XX nos ajuda a captar novos padrões de concorrência e a tendência ao agravamento das crises. No exame da crise estrutural, tomamos como eixo a tese do filósofo húngaro István Mészáros, procurando lastrear suas formulações abstratas com algumas observações empíricas. Nas considerações finais, procuramos estabelecer parâmetros que permitam problematizar os contornos gerais de possíveis soluções.
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