ARTIGO ACADÊMICO

Eduardo Barros Mariutti | Revista da SEP

A ênfase deste artigo recairá na reconstituição crítica da noção de fetiche da mercadoria formulada por Marx, que servirá como o parâmetro principal para se repensar a noção de fetichismo. De posse desta definição, que é bastante específica, retornaremos à ideia mais geral de fetiche, isto é, o processo social que incrusta valor e desperta a cobiça e o desejo humano por objetos. Toda sociedade baseada na dominação é fetichista: não apenas pelo caráter místico muito frequente em rituais e incrustrado em objetos, mas sobretudo pelo fato preliminar de pressupor a existência de uma esfera das ações sociais mais prestigiosas e mais elevadas do que as meras ações cotidianas.

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