Fernanda Feil, Carmen Feijó á e Carlos Henrique Horn | Carta Capital

 

As devastadoras evidências sobre a seriedade da crise climática, traduzidas pelos cada vez mais intensos e frequentes eventos climáticos extremos, comprovam a necessidade de ação imediata. Devemos reduzir em 43% as emissões de gases de efeito estufa até 2030, em relação aos níveis de 2018, de forma a alcançar a meta de aumento da temperatura de até 2º C, tentando limitar a 1,5º C, estabelecida pelo Acordo de Paris.

As mudanças devem ser drásticas e imediatas – o que apenas acontece quando a sociedade como um todo atua em consonância, em busca de um mesmo objetivo. Reverter a crise climática precisa da atuação conjunta dos Estados Nacionais e da mobilização de instrumentos com a missão de promover a transição verde sustentável. Necessita também da atuação do público em geral, movimentos sociais, sindicatos, empresas e demais agentes do mercado, atuando em uma nova convenção, voltada para o desenvolvimento econômico sustentável.

Enfrentar esse problema demanda um processo de mudança estrutural que irá reorientar os ativos no planeta inteiro, uma vez que será necessário mudar drasticamente a estrutura produtiva com potencial de afetar drasticamente a economia e os sistemas financeiros. Novas políticas públicas devem ser definidas, com profundas mudanças no pensamento político e econômico e reestruturação dos poderes econômicos em nível mundial. Construir esse novo pensamento requer a renovação das instituições públicas, dos objetivos coletivos e dos princípios internacionais.

 

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Foto: AFP Photo / Alexander Grir