Ricardo Carneiro | No Valor

Nunca foi tão necessário investir em infraestrutura no Brasil. As razões vão desde o déficit acumulado, associado ao seu insuficiente patamar atual – em torno de 2,5% do PIB, quando seria necessário investir o dobro, cerca de 5% do PIB – o que compromete a eficiência e competitividade, até aspectos de curto prazo, como o papel crucial desses investimentos na recuperação da economia.

Aparentemente, o governo Temer tinha consciência da importância estratégica do setor e da sua dinamização, para dar contas desses dois problemas. Com o passar do tempo e, superada a fase inicial durante a qual pode se beneficiar da crítica aos equívocos do governo Dilma, vai ficando claro a insuficiência e contradições da proposta implementada a partir do Programa de Parcerias de Investimento (PPI), em pelo menos três aspectos: a falta de clareza quanto aos objetivos estratégicos, as inconsistências do esquema de financiamento e equívocos na definição das prioridades.

O impacto sistêmico da atividade de infraestrutura, decorrente do caráter público dos serviços por ela produzidos, requer que se realizem algumas escolhas quanto aos objetivos estratégicos.

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