Luiz Fernando de Paula e Paulo Saraiva | No Valor

As causas primárias da crise financeira de 2007/08 e da crise da pandemia do coronavírus de 2020 ajudam a entender diferenças e semelhanças na condução da política econômica nos EUA em resposta à crise.

No primeiro caso, a origem da crise estava no setor financeiro e, inevitavelmente, iria afetar a economia real, como de fato ocorreu. Tal situação, exigiu uma maior atuação da autoridade monetária que buscou minimizar o contágio da crise por meio de um gama de programas de liquidez, num primeiro momento, e a partir de 2009 a utilização em larga escala de políticas de afrouxamento monetário para mitigar os impactos da crise no emprego e na renda.

Já a crise sanitária em curso - em função do confinamento - vem afetando negativamente a oferta e demanda de bens e serviços nos EUA. Como consequência, políticas de manutenção da renda e do emprego foram implantadas na área fiscal, ao mesmo tempo em que as políticas monetárias buscam suportar e destravar o contágio imediato no setor financeiro, além de apoiar ações do Tesouro americano. Tal fato se deve aos mercados de crédito e de capital retraírem rapidamente, dificultando o financiamento e refinanciamento da atividade produtiva.

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