Marcelo Miterhof e Thiago Pereira | Valor Econômico

 

A grave situação social e a insustentabilidade do teto dos gastos têm eclipsado a discussão de outros assuntos econômicos. Porém a disputa eleitoral traz mais temas relevantes ao debate público. É o caso do BNDES.

A partir do governo Temer, o BNDES vem sofrendo uma desarticulação. Desde 2017, seus desembolsos estão próximos a 1% do PIB. Em 2021, foi de 0,74%. De 2000 a 2007, esse percentual foi de 2%. De 2008 a 2014, esteve acima de 3%.

Além da queda da taxa de investimento, a principal causa dessa redução foi a criação da TLP, que atrelou o custo de captação do BNDES aos títulos públicos (NTN-B) de cinco anos, que pagam IPCA mais uma parcela fixa de juros, e deflagrou a gradual eliminação da vantagem de custo de seu funding institucional (FAT).

 

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