Thiago Pereira e M. Miterhof | Valor 

A queda da taxa Selic fez o financiamento corporativo via mercado de capitais crescer expressivamente nos últimos anos. A emissão de debêntures subiu de R$ 60,7 bilhões em 2016 para R$ 153,7 bilhões em 2018 e R$ 84,6 bilhões na primeira metade de 2019.

Neste ano, as debêntures incentivadas de infraestrutura representaram 12,7% das emissões. Capital de giro (30,4%), refinanciamento de passivo (40,6%) e recompra ou resgate de emissões anteriores (9,1%) somaram 80,2%. Apenas 0,2% foi para o financiamento de imobilizado. Tal perfil não é muito diferente dos anos anteriores.

A conclusão é que - embora o mercado tenha crescido, em um contexto de forte contração do investimento agregado e desalavancagem das empresas - as debêntures só têm servido para financiar o investimento em formação de capital fixo quando contam com os subsídios previstos pela lei 12.431/2011.

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