Ricardo Carneiro e Bruno De Conti

 

Para analisar as limitações ao desenvolvimento o texto toma como ponto de partida a abordagem cepalina clássica das relações centro-periferia e busca atualizá-la, de dois pontos de vista: incluindo o novo contexto histórico da financeirização do capitalismo e dando destaque ao novo formato e operação do Sistema Monetário Internacional (SMI). Assim, o objetivo do artigo é analisar os efeitos da financeirização sobre o SMI, com ênfase sobre as hierarquias desse sistema e suas consequências sobre a dinâmica econômica dos países centrais e periféricos. Mais especificamente, o país emissor da moeda-reserva desfruta de um privilégio exorbitante, enquanto os países periféricos – por sua posição na hierarquia monetária – são vítimas de um fardo compulsório, condições marcadas por comportamentos muito distintos das taxas de câmbio e juros e graus bastante diferentes de autonomia de política macroeconômica.

 

Link: TD395.pdf (unicamp.br)