Cristina Penido de Freitas | Le Monde Diplomatique

Nos 100 primeiros dias de governo, o novo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou dois planos de investimento, que, se aprovados pelo Congresso norte-americano, resultarão em gastos públicos da ordem de US$ 4,1 trilhões no horizonte de oito a dez anos. Esses gastos irão se somar aos US$ 1,9 trilhão do plano fiscal de mitigação dos impactos imediatos da segunda onda da pandemia da Covid-19, divulgado no dia 20 de janeiro de 2021 e já referendado pelo Legislativo.

A magnitude do investimento público previsto surpreendeu muitos analistas, que viram semelhanças com as iniciativas de ampliação do investimento público adotadas pelo presidente Franklin Roosevelt no âmbito do New Deal na década de 1930.

Em conjunto, os dois planos de expansão do investimento público integram o programa Reconstruir Melhor, cujo lema é construir uma economia forte no pós-pandemia incorporando as diversas frações da sociedade, independente de gênero, raça, etnia e local de residência (urbano, suburbano ou rural). Com os gastos previstos nos planos de investimento do programa (ver Quadro abaixo), o governo Biden pretende reverter a tendência de queda dos investimentos públicos como proporção do PIB, a qual caiu 40% desde a década de 1960.

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