MÍDIA

Pedro Paulo Zahluth Bastos | Na Carta Capital

O roteiro é conhecido: 1) o ministro da Fazenda de plantão (Joaquim Levy, Henrique Meirelles ou Paulo Guedes) faz previsão otimista sobre o crescimento econômico brasileiro trazido pelas políticas de austeridade e “reformas” neoliberais; 2) erra as previsões; 3) culpa algum evento “exógeno” pelo erro das previsões; 4) refaz as mesmas promessas e previsões, apenas para errar de novo.

Paulo Guedes, contudo, inovou quando o pibinho de 2019 foi anunciado: simplesmente negou que tivesse previsto crescimento significativo, repreendendo seus assessores (como Mansueto de Almeida) que admitiram a frustração quando o crescimento de novo não veio depois da aprovação de mais uma reforma, desta vez a principal, ou seja, a da Previdência.

A eclosão da pandemia fez Paulo Guedes se desmentir outra vez apenas um mês depois de dizer que o pibinho de 1,1% em 2019 era “esperado”. Em videoconferência com empresários no início de abril, disse que a economia brasileira estava “decolando” antes da emergência de saúde pública. Qual Paulo Guedes estava certo? O do início de abril ou o do início de março?

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