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No dia 1º de julho o real completa 30 anos de circulação e o terceiro episódio da série Memórias e Futuro da Economia Brasileira, em parceria com o Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (IE- Unicamp), fala sobre as moedas que já vigoraram no País, desde a primeira – o real português – até a atual. Quem conversou conosco foram os professores André Biancarelli, Fernando Cerqueira Lima e Ivan Salomão. Ouça o episódio Do Real ao Real clicando AQUI.

Por ocasião do descobrimento do Brasil, em 1500, a moeda vigente em Portugal chamava-se real, e eram utilizadas moedas de ouro, prata e cobre. Quando se iniciou o processo de colonização, tal moeda também passou a ser a unidade monetária no Brasil. No entanto, nem sempre era possível encontrá-las em circulação, o que fazia com que outros meios de pagamento fossem aceitos – mas sempre tendo o real como unidade de valor.

“Em diversas circunstâncias foram usados outros meios de pagamento, como o açúcar, ou panos de algodão e sementes de cacau”, explica Cerqueira. “Há a própria definição do Keynes de algo que já era aceito no século XVIII: meio de pagamento é aquilo que o governo diz que é. O governo determinava que uma arroba de açúcar valia tantos reais, e aceitava aquilo como pagamento de impostos. A mesma coisa com os panos de algodão e, depois, com o ouro em pó”.

 

Ouça o podcast: https://open.spotify.com/episode/7ADym4EgNJ1LUOaCsnRvuz?si=ikza8kDjRzyUYY7KAfZTYw&nd=1&dlsi=74ad422a73cb47b9

 

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