MÍDIA

 

Rafafel Vazquez e Marcelo Osakabe | Valor 

 

A decisão do governo de conceder crédito consignado para beneficiários do Auxílio Brasil e do Benefício de Prestação Continuada (BPC) desagrada tanto aos economistas da academia quanto do mercado financeiro. Segundo fontes ouvidas pelo Valor, a iniciativa gerará um impacto no consumo no curto prazo, mas, após alguns meses, tende a aumentar a inadimplência e causar um problema maior. A medida, vista como eleitoreira, faz parte de um pacote de R$ 150 bilhões com o objetivo de reaquecer a economia.

“Se pegar o perfil do beneficiário do Auxílio Brasil, vai dar algum estímulo na economia, mas depois a renda dessas famílias vai estar seriamente comprometida com o pagamento do serviço dessas dívidas. É preocupante”, comentou Marco Rocha, professor de economia da Unicamp. Ele é um dos que dizem que a medida tem aspecto eleitoreiro.

Rocha, da Unicamp, destaca que é até comum ao redor do mundo a concessão de crédito para pessoas de renda muito baixa, mas com propósitos diferentes. Ele cita programas de microcrédito, mas lembra que são iniciativas que visam a geração de renda futura, o que não é o caso na medida do governo.

 

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