Wellington Ramalhoso | Do UOL

 O acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia coloca a indústria brasileira diante de um desafio de vida ou (quase) morte. Ou ela evolui e passa a ser mais competitiva ou diminui e se torna ainda menos importante na economia nacional. Analistas ouvidos pelo UOL afirmam que se prevalecer a segunda alternativa as consequências serão graves para o país.

A CNI estima que os setores têxtil, de equipamentos de transporte, de produtos de metais e de madeira crescerão com o acordo. Os professores Paulo Roberto Feldmann, da FEA-USP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo), e Célio Hiratuka, integrante do Núcleo de Economia Industrial do Instituto de Economia da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), acreditam que indústrias do setor de alimentos têm chance de tirar proveito. "Algumas empresas do setor automotivo também podem ser beneficiadas caso consigam aumentar a eficiência e a competitividade", avalia Hiratuka. Desta forma, diz o pesquisador, elas teriam condições de elevar as exportações, não para a Europa, mas para outros mercados, como o próprio Mercosul.

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